8 de nov. de 2011

Caderno Sociologia - 4º Bimestre

Sociologia – 4º Bimestre


14-10-2011
Correção da prova e exibição de um filme.

21-10-2011
Desenvolvimento do texto “Sobre o papel do Trabalho na transformação do macaco em homem”.
O trabalho é a fonte de toda a riqueza, é a condição básica e fundamental de toda a vida humana. O trabalho criou o próprio homem, uma vez que estes começaram a adotar cada vez mais uma posição ereta, se tornando o passo decisivo para a transição do macaco ao homem.
Afinal, mesmo entre os macacos já existe certa divisão de funções entre os pés e as mãos. Mas já havia dado o passo decisivo: a mão era livre e podia agora adquirir cada vez mais destreza e habilidade; e essa maior flexibilidade adquirida transmitia-se por herança e aumentava de geração em geração.
Vemos, pois, que a mão não é apenas o órgão do trabalho, é também produto dele.
Nossos antepassados simieses eram animais que viviam em manadas. Em face de cada novo progresso, o domínio sobre a natureza, que tivera início com o desenvolvimento da mão, com o trabalho, ia ampliando os horizontes do homem, portanto, o desenvolvimento do trabalho.

28-10-2011
1)      Dialética Materialista na História
2)      Forças Produtivas
3)      Divisão do trabalho (manual e intelectual): ideologia
4)      Modos de Produção: contradição / reprodução

Dialética Materialista na História: foi o tema tratado na aula anterior.
Macacos antropomorfos com posição ereta têm necessidades novas -> evolução devido à divisão de funções -> Novas necessidades -> Conflitos

Forças Produtivas: transformação de bens úteis à sociedade (necessidade de produção ÚTIL, seja necessidades físicas, seja espiritual)
è Quanto maior a divisão social do trabalho, maior a capacidade produtiva, ou seja, mais desenvolvidas essas forças produtivas.
Principais elementos: Matéria Prima, Tecnologia, Terras, Instrumentos (ferramentas + técnicas), Divisão Social do Trabalho.

Divisão do trabalho (manual e intelectual): ideologia
Ideologia é um sistema de idéias das condições materiais existentes.
è Realidade ligada à divisão do trabalho.
As idéias não são produzidas só pelos pensamentos, é fundamental o ½ que você tá inserido para formar as ideiais.
è As idéias têm validade se na prática tiverem sentido. A relação constante das idéias e o contexto social.

Modos de Produção: contradição / Reprodução
Articulação entre determinadas relações de produção e de propriedade, que correspondem à certo grau de desenvolvimento das forças produtivas e, portanto, da divisão social do trabalho, com formas políticas e de consciência.
- 1º Fator: quantitativa -> constante aumento da capacidade produtiva
- 2º Fator: qualitativa -> são as lutas de classes, porque são elas que determinam as formas políticas.


04-11-2011

Revisão das aulas anteriores: para Marx e Engels a história se move através das contradições (concretas, materiais). A sociedade decorre da contradição homem x natureza, através do trabalho e, consequentemente, da força produtiva, da capacidade do homem em transformar a natureza.
O desenvolvimento das forças produtivas depende do aperfeiçoamento da divisão social do trabalho.
Na divisão social do trabalho, ela se torna efetiva e dá nascimento às “classes sociais”, quando ocorre uma divisão entre trabalho manual e intelectual. Ex: o imperador de Roma que é responsável ao mesmo tempo pelo comando de tropas (manual) e pela administração (intelectual). Com essa divisão entre manual e intelectual, surge a base do idealismo -> idealismo x materialismo, para os idealistas, as idéias são produtos somente da força do pensamento, porém, não é apenas isso, ela é fruto de uma construção da sociedade, esta junção forma o IDEALISMO (que é a força vigente “colocada” pela classe dominante da sociedade e da época)
è A divisão social do trabalho leva ao aperfeiçoamento.
As classes sociais vão se modificando, evoluindo. As forças produtivas chegam à determinado nível de desenvolvimento, nas quais deixam de ser os moldes da sociedade, para serem um impedimento para a sociedade. Ex: o emprego de pessoas, que é uma relação de propriedade (força produtiva), que serviu como ponto principal para desenvolver a economia, hoje enfrente sérios problemas com relação ao DESemprego, o que causa um desperdício das forças produtivas. Um problema que o desemprego traz, é que traz a violência, bem como diversos outros problemas. Um fator que agravou o desemprego, foi a tecnologia, uma vez que ela substituiu muita mão de obra, agravando a situação.

Marx propõe diz que o capitalismo pressupõe todo um processo histórico de expropriação  da pequena arte individual, familiar e a constante concentração de propriedades, em larga escala, não necessariamente para família, mas muitas vezes para empresas, com a finalidade de acumular cada vez mais.
Relação que o capitalismo traz na situação rural x urbano, uma vez que o capitalismo impõe uma urbanização natural.
De um lado, temos um conjunto de proprietários (os capitalistas), que detém os recursos, as propriedades; de outro lado, uma massa de despossuídos, que possuem apenas propriedade de si mesmas, ou seja, das forças produtivas.
A mercadoria tem um valor de uso (diretamente para ser consumida) e também um valor de troca (quantidades proporcionais, nas quais elas são trocadas por todas as demais mercadorias), sendo “fonte elementar dessa riqueza (onde rege a produção capitalista, sendo o foco dos capitalistas, portanto)”.

Valor: “O valor aparece como algo completamente relativo: para se determinar o valor de uma mercadoria, é necessário pô-la em comparação com todas as outras”
O dinheiro surgiu para facilitar a troca de mercadorias e acelerar o processo do capitalismo.
Portanto, o valor é a “quantidade de trabalho socialmente necessária para produzi-la”. *Por trabalho, temos aqui como o “trabalho médio”, ou seja, o trabalho abstrato, aquele que é medido em tempo (dias, horas, etc).
“A quantidade de trabalho necessário para produzir uma mercadoria varia constantemente, ao variarem as forças produtivas do trabalho aplicado.”

Preço: a relação entre oferta e procura.

Para Marx, não existe “valor do trabalho”, uma vez que o que o operário vende, não é diretamente o seu trabalho, mas sim sua FORÇA DE TRABALHO, cedendo temporariamente ao capitalista o direito de dispor dela.

“Como era verde o meu vale” -> Sugestão de filme.

Na sociedade organizada pelo mercado, o capitalista pode comprar a mercadoria não pelo seu valor efetivo (o quanto ela realmente custou), mas sim, com o valor de mercado.

A mercadoria produz a chamada “mais valia” (que na verdade a tradução correta seria “mais-valor”).
“A quantidade de trabalho que serve de limite ao força de trabalho do operário não limita de modo algum a quantidade de trabalho que sua força de trabalho pode executar”, porque se isso pudesse ocorrer, o trabalhador, teoricamente, trabalharia muito menos do que efetivamente trabalha.

O capital e o direito: ao fazer uma troca (seja em mercadorias, seja em dinheiro por mercadorias ou pagamento das forças produtivas), eu adquiro o direito à posse e a propriedade de algo. Outro ponto, é que o direito assegura que todos possuem a liberdade para administrar seu capital, bem como de suas forças produtivas, da maneira como quiserem.


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